Fazia alguns (na verdade, muitos) anos que eu não via minha mãe fazer doces de Natal. Olha, tentei lembrar quantos anos, mas tá difícil. Só sei que desde que eles construiram a casa nova (eu tinha oito aninhos qdo nos mudamos) eu nunca mais a vi fazer. Se minhas contas estão certas e se minha memória estiver ajudando, já faz quase 20 anos! Caraca, é muito tempo.
Mas esse final de semana, por influência direta da amiga dela, elas resolveram colocar a mão na massa, literalmente.
Segundo elas, o objetivo é levar as bolachitas pra praia! Meu marido aposta que não sobrará doce nem pra contar a história (mas se não tiver doce, eu já estou contando a história).
Saiu até o famoso Sequilho da vó Arina (após pedido insistente do Seu João - meu pai). Mas esse sequilho é diferente de todos que vc já viu. A maioria das pessoas desconhece esse doce. Ele é uma bolinha com massa de pão que depois é passado num panelaço de açúcar. Uma delícia, mas eu ainda prefiro ele quentinho e sem o açúcar.
Há quem diga que essa iniciativa de minha mamys tem a ver com o pedido por um netinho (a), ouviram Giovane e Dani!?!?!?!!?!?!?!?!!?
Eu já avisei que ano que vem, na Páscoa, quero vê-las pintando casquinhas de ovos penduradas num garfo dentro de uma caixa de areia (igual fazíamos qdo pequenos!)...
domingo, 29 de novembro de 2009
Aposte e perderás!
Quem me conhece sabe que de uns tempos pra cá, ando mais cuidadosa comigo mesma. Alguns fatores contribuiram para essa mudança (quase radical):
1. O meu trabalho;
2. O 'convívio' com a Mariana do "Chique sem chilique" (que me ensinou muita coisa legal antes mesmo de virar blogueira!);
3. O incentivo da minha cunhadex amada;
4. Os elogios que recebo do meu marido e das pessoas que convivem comigo;
5. As mudanças em função do tempo (Sim, os 'quase' trinta já dão sinais por aqui);
6. O inconsciente (ô papinho de psicólogo)...
Mas chega de enrolar, o fato é que eu mudei, vejam só:
Antes você seria capaz de apostar uma cerveja (ou uma caixa,até) de que eu NUNCA acordaria às 6h20 da manhã de um DOMINGO (sim, domingo!) para ir fazer COMPRAS!!!!!! Mas o fato é que o transtorno vaidosista e consumista tem dado as caras por aqui (mas este último sem indicação para tratamento, podem confiar).
Mas isso aconteceu hoje, gente!
Anotem aí na agenda essa fato histórico: dia 29 de novembro de 2009! Esse dia ficará marcado na história!
O fato é que o negócio lá é muito barato. Pense comigo: quase natal, vários amigos secretos (eu participo de 3, maridón de 2), aniversário de afilhado, de cunhadex, de cunhado-mala (ou container? - como escreve isso, mesmo?), mãe de aniver também. Resultado = váááários presentes!
Então, lá fui eu pro Bazar...comprei poucas peças, mas vale MUITO a pena. Vejam só, comprei seis peças por 53 reais, ou seja, menos de 10 pila (linguagem de 'Catarina') cada uma! É claro que a lista de presentes ainda é imensa, comprei apenas pros cunhados e para a esposa do meu marido (sim, euzinha)...duas peças eu tenho dúvidas se usarei, mas pelo preço vale até se for pra ficar ocupando lugar no guarda-roupa! haahahaha
E domingo que vem é provável que eu esteja lá, de novo!
1. O meu trabalho;
2. O 'convívio' com a Mariana do "Chique sem chilique" (que me ensinou muita coisa legal antes mesmo de virar blogueira!);
3. O incentivo da minha cunhadex amada;
4. Os elogios que recebo do meu marido e das pessoas que convivem comigo;
5. As mudanças em função do tempo (Sim, os 'quase' trinta já dão sinais por aqui);
6. O inconsciente (ô papinho de psicólogo)...
Mas chega de enrolar, o fato é que eu mudei, vejam só:
Antes você seria capaz de apostar uma cerveja (ou uma caixa,até) de que eu NUNCA acordaria às 6h20 da manhã de um DOMINGO (sim, domingo!) para ir fazer COMPRAS!!!!!! Mas o fato é que o transtorno vaidosista e consumista tem dado as caras por aqui (mas este último sem indicação para tratamento, podem confiar).
Mas isso aconteceu hoje, gente!
Anotem aí na agenda essa fato histórico: dia 29 de novembro de 2009! Esse dia ficará marcado na história!
O fato é que o negócio lá é muito barato. Pense comigo: quase natal, vários amigos secretos (eu participo de 3, maridón de 2), aniversário de afilhado, de cunhadex, de cunhado-mala (ou container? - como escreve isso, mesmo?), mãe de aniver também. Resultado = váááários presentes!
Então, lá fui eu pro Bazar...comprei poucas peças, mas vale MUITO a pena. Vejam só, comprei seis peças por 53 reais, ou seja, menos de 10 pila (linguagem de 'Catarina') cada uma! É claro que a lista de presentes ainda é imensa, comprei apenas pros cunhados e para a esposa do meu marido (sim, euzinha)...duas peças eu tenho dúvidas se usarei, mas pelo preço vale até se for pra ficar ocupando lugar no guarda-roupa! haahahaha
E domingo que vem é provável que eu esteja lá, de novo!
Chatice aguda!
"Tô que não me guento"!
Olha, ando tão, mas tão chata que nem eu me suporto mais!
Geralmente eu me considero uma pessoa otimista e confiante, mas sabe quando bate aquele desânimo, aquele questionamento de "será que tudo isso tá valendo a pena?"
Felizmente, o final de semana foi ótimo e renovei minhas energias!
E vamo que vamo que 2010 tá chegando...
Olha, ando tão, mas tão chata que nem eu me suporto mais!
Geralmente eu me considero uma pessoa otimista e confiante, mas sabe quando bate aquele desânimo, aquele questionamento de "será que tudo isso tá valendo a pena?"
Felizmente, o final de semana foi ótimo e renovei minhas energias!
E vamo que vamo que 2010 tá chegando...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Não aguento mais!
De-fi-ni-ti-va-men-te eu não aguento mais ter que provar que sou uma profissional capacitada! Sempre falta algo!
É uma questão, é um certificado, é uma declaração...
Pensando no que estou escrevendo agora, até eu diria para mim: não reclame!
Mas hoje eu me dou esse direito SIM!
domingo, 15 de novembro de 2009
Já não!
Como muitos já sabem, tenho estudado para concursos públicos. Já estudei pra caramba e me f***: estudei tudo e mais um pouco de crase e porques e não caiu sequer uma questão. Estudei sobre o pré-sal mas não prestei atenção à profundidade desse negócio.
Foi díficil me deparar com o resultado, mas agora é bola pra frente.
Consegui retomar a rotina de estudos, mas a falta de disciplina, somada ao fato de já estarmos praticamente em dezembro e a rotina intensa e desgastante de trabalho possivelmente terão como resultado: nível de estresse alto, cansaço, frustração, cobrança (minha e dos demais), sensação de fracasso, emagrecimento, irritação...
Ou seja, preciso estudar, mas não posso esquecer do auto-cuidado.
E também não posso esquecer de torcer para que o mundo não acabe em 2012! Já pensou que posso estar me acabando em estudar e aí, depois de ser chamada, o mundo acabar?! Ahhhhh, não! Ninguém merece!
Foi díficil me deparar com o resultado, mas agora é bola pra frente.
Consegui retomar a rotina de estudos, mas a falta de disciplina, somada ao fato de já estarmos praticamente em dezembro e a rotina intensa e desgastante de trabalho possivelmente terão como resultado: nível de estresse alto, cansaço, frustração, cobrança (minha e dos demais), sensação de fracasso, emagrecimento, irritação...
Ou seja, preciso estudar, mas não posso esquecer do auto-cuidado.
E também não posso esquecer de torcer para que o mundo não acabe em 2012! Já pensou que posso estar me acabando em estudar e aí, depois de ser chamada, o mundo acabar?! Ahhhhh, não! Ninguém merece!
sábado, 3 de outubro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Uma imagem, diversas representações...
Geralmente utilizo palavras, imagens e/ou fragmentos de músicas para expressar algum sentimento. Mas tem dias que o pensamento está acelerado, há contradição de sentimentos, intensidade nas emoções e grande dificuldade em encontrar formas de expressar tudo aquilo! E foi assim no último post.
A sensação de estar naquele lugar: sentada no meio-fio, com os pés na areia, arrepiada do frio, com o vento batendo em meu rosto e com o pensamento tentando se organizar, me fez bem. Mas encontrar palavras para expressar tais sentimentos foi tarefa impossível, naquele momento.
Posso até dizer que algumas músicas poderiam ter embalado aquele momento, mas mesmo assim, não dariam conta:
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
(Djavan)
“De tarde quero descansar
(Djavan)
“De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...”
(Renato Russo)
E o mais interessante é o quanto cada imagem representa 'coisas' diferentes em cada momento e para cada pessoa.
(Renato Russo)
E o mais interessante é o quanto cada imagem representa 'coisas' diferentes em cada momento e para cada pessoa.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Com a cara enfiada nos livros,
Ontem eu fui 'ali' ser feliz, mas agora voltei pra minha rotina-chata-e-extremamente-necessária:
E será preciso contar muito com a sorte, pois a disciplina passa longe daqui.
E será preciso contar muito com a sorte, pois a disciplina passa longe daqui.domingo, 20 de setembro de 2009
O sentimento do momento,
Adorei essa imagem, mas não tenho como colocar os créditos pois não lembro mais onde a encontrei.
sábado, 19 de setembro de 2009
Ainda bem,
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Nesse mundo de tantos anos
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Nosso encontro
Nós dois, esse amor.
Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor."
(Vanessa da Mata)
Essa é uma música que me emociona...e demonstra bem tudo que sinto pelo meu amor, pelo meu homem, pelo meu marido.
domingo, 13 de setembro de 2009
Avanços e Banalizações.
Há muito venho ensaiando nos meus pensamentos um texto sobre a forma como a loucura foi trabalhada nessa última novela global – Caminho das Índias. Houveram avanços significativos na forma de lidar com o universo da loucura, mas por outro lado, houve muita banalização do suicídio.
Quando se fala em tratamento para a loucura, o que lhe vem a mente?!
Algumas representações giram em torno de “Camisa de força, hospício/manicômio, lobotomia, choque elétrico, agressividade/periculosidade.” E em muitas das novelas globais foi isso que vimos mesmo. Quem não se lembra da Silvia, da novela Duas Caras, que surtou e foi para a solitária, com camisa de força, depois de ser pega por uns enfermeiros brutamontes?
Mas, finalmente, trataram esse tema de uma forma diferente. O que vimos até sexta-feira, foi uma clínica com uma lógica bem semelhante aos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, como prevê a Reforma Psiquiátrica. Claro que lá era privado e centralizado no poder médico, mas que foi um avanço, foi. Foi trabalhado a aceitação da loucura, o preconceito, a importância do tratamento, loucura e arte, loucura e trabalho, loucura e amor. Um belo trabalho e uma bela interpretação do Bruno Gagliasso. Aliás, ele inclusive tem um blog onde trabalha com o tema da loucura. Lá também podemos ter acesso a textos de usuários de serviços de saúde mental (http://gagliassoblog.com/ , leiam, vale à pena!).
O seu olhar e o seu andar foram bem fiéis à realidade do surto. Embora eu tenha escutado diversas críticas, gostei muito do trabalho desse menino.
Sobre o suicídio, achei que um assunto importante como este, foi extremamente banalizado. A começar pelas indianas que, com a possibilidade de ter qualquer dificuldade/sofrimento, já ameaçavam se jogar no Rio Ganges. É claro que não conheço nada da cultura deles, mas mesmo assim, houve banalização.
E quando o Ademir (excelente ator também, mas infelizmente assisti poucas cenas dele) apresentou, já no final da novela, ideação e pensamentos suicidas? A mãe diz para ele esperar o jantar!? Como assim?! (Eu não vi a cena, mas me contaram.).
Ideação suicida é coisa séria. É manifestação de sofrimento.
Mas enfim, acho que o saldo dessa novela em relação à loucura ainda foi positivo. Ver as manifestações artísticas, o discurso da loucura sendo incorporado no discurso social foi muito legal.
SAUDAÇÕES ANTIMANICOMIAIS.
Quando se fala em tratamento para a loucura, o que lhe vem a mente?!
Algumas representações giram em torno de “Camisa de força, hospício/manicômio, lobotomia, choque elétrico, agressividade/periculosidade.” E em muitas das novelas globais foi isso que vimos mesmo. Quem não se lembra da Silvia, da novela Duas Caras, que surtou e foi para a solitária, com camisa de força, depois de ser pega por uns enfermeiros brutamontes?
Mas, finalmente, trataram esse tema de uma forma diferente. O que vimos até sexta-feira, foi uma clínica com uma lógica bem semelhante aos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, como prevê a Reforma Psiquiátrica. Claro que lá era privado e centralizado no poder médico, mas que foi um avanço, foi. Foi trabalhado a aceitação da loucura, o preconceito, a importância do tratamento, loucura e arte, loucura e trabalho, loucura e amor. Um belo trabalho e uma bela interpretação do Bruno Gagliasso. Aliás, ele inclusive tem um blog onde trabalha com o tema da loucura. Lá também podemos ter acesso a textos de usuários de serviços de saúde mental (http://gagliassoblog.com/ , leiam, vale à pena!).
O seu olhar e o seu andar foram bem fiéis à realidade do surto. Embora eu tenha escutado diversas críticas, gostei muito do trabalho desse menino.
Sobre o suicídio, achei que um assunto importante como este, foi extremamente banalizado. A começar pelas indianas que, com a possibilidade de ter qualquer dificuldade/sofrimento, já ameaçavam se jogar no Rio Ganges. É claro que não conheço nada da cultura deles, mas mesmo assim, houve banalização.
E quando o Ademir (excelente ator também, mas infelizmente assisti poucas cenas dele) apresentou, já no final da novela, ideação e pensamentos suicidas? A mãe diz para ele esperar o jantar!? Como assim?! (Eu não vi a cena, mas me contaram.).
Ideação suicida é coisa séria. É manifestação de sofrimento.
Mas enfim, acho que o saldo dessa novela em relação à loucura ainda foi positivo. Ver as manifestações artísticas, o discurso da loucura sendo incorporado no discurso social foi muito legal.
SAUDAÇÕES ANTIMANICOMIAIS.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Pessoas 'tortas' também conseguem!
Eu nunca tive muita habilidade manual...não sirvo nem para cortar seguindo uma linha riscada. Porém, assim como aconteceu com a maquiagem, aconteceu com o artesanato! Por conta do meu trabalho, me propus a aprender algumas coisas...e não é que consegui?!
Podem acreditar: EU QUE FIZ!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Há 730 dias...
Entende-se o casamento como o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento social, civil e/ou religioso e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade.
Simples e complexo assim!
Simples e complexo assim!
01 de Setembro de 2007
O dia que escolhemos para marcar socialmente nossa união...dia especial, dia emocionante. Lembrar deste dia me faz sentir coisas boas demais! E o fato de depois desse dia, viver momentos de muita felicidade, me impulsiona a sorrir, a amar, a planejar, enfim, a um constante querer-te perto, querer-te junto!
♪ Enquanto a vida vai e vem,
Você procura achar alguém,
Que um dia possa lhe dizer:
QUERO FICAR SÓ COM VOCÊ.
(Renato Russo)
Tá vendo como não é só eu?
Juro que eu me segurei para não soltar essa frase! Ah, como me segurei!
Sabe quando você faz uma 'cagada' e o outro fica pegando no seu pé por dias a fio? E pra complicar ainda mais, sempre dá um jeitinho de lembrar daquele erro que aconteceu uma semana antes de anteontem?
Pois é... e a 'italianinha brava' tinha que ficar quietinha pois sabia que não teria argumentos suficientes para contrapor...
Mas eis que um belo dia, justamente no momento em que o sujeitinho apontava na minha cara o erro:
Póim! Comete um erro semelhante numa proporção ainda maior!!!!!!!!
Juro que me contive! Mas por dentro me senti beeem mais tranquila...assim não terei mais que ouvir: tá vendo o que vc fez naquele dia?!
Já que poderei responder: tá vendo como não é só eu?!
* Não pensem que eu fique extremamente feliz com o vacilo alheio, mas é que nessa situação, tais sentimentos são justificáveis. Eu garanto que é!
domingo, 30 de agosto de 2009
Perdidinha da Silva,
É assim que estou em relação ao blog...ele 'nasceu' para dar conta das intensas vivências na catástrofe de novembro e hoje me sinto perdida...o que escrever? Para quem escrever? Pq escrever?
Vejam só, há tanto tempo não passo aqui que até já ganhei selinhos da Liège e nem agradecer eu consegui...(Aliás, sou uma analfabeta no mundo dos blogs que nem sabia que esse negócio de selinhos existia! hahaahah)
Então, além de estar Perdidinha, essa ausência toda tem sido motivada também pq quero e preciso ficar menos tempo na internet, já que quero e preciso estudar pro concurso público!
Mas, que venha a inspiração para novos post's.
Vejam só, há tanto tempo não passo aqui que até já ganhei selinhos da Liège e nem agradecer eu consegui...(Aliás, sou uma analfabeta no mundo dos blogs que nem sabia que esse negócio de selinhos existia! hahaahah)
Então, além de estar Perdidinha, essa ausência toda tem sido motivada também pq quero e preciso ficar menos tempo na internet, já que quero e preciso estudar pro concurso público!
Mas, que venha a inspiração para novos post's.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Ah, eu preciso de mais horas no meu dia!!!!!
Estou atualmente numa fase bem animada, conseguindo produzir bastante, trabalho rendendo...mas o tempo passa tãããooo rápido!
Minha mesa está sempre cheia de prontuários, documentos, ofícios, carimbos, projetos, folhas, folhas e mais folhas, além de vários bilhetinhos no meu bolso, na minha agenda...loucura, loucura, loucura...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Contenção
Contenção química?
Há.
Contenção física?
Há.
Contenção de palavras, posicionamentos, impressões?
Há, também.
Ambas com consequências, mas por vezes necessária.
A última , atualmente, tem sido frequente e trazido um certo mal-estar...e isso não é nada legal.
Enfim...
"E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos."
(Metal contra as nuvens - Legião Urbana)
Há.
Contenção física?
Há.
Contenção de palavras, posicionamentos, impressões?
Há, também.
Ambas com consequências, mas por vezes necessária.
A última , atualmente, tem sido frequente e trazido um certo mal-estar...e isso não é nada legal.
Enfim...
"E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos."
(Metal contra as nuvens - Legião Urbana)
domingo, 3 de maio de 2009
Desafio = Felicidade!
Estou há alguns dias sem conseguir escrever por aqui...e não é por falta de 'assunto', não!
Os últimos dias foram agitados...
Mudanças no trabalho = mais responsabilidade, mais problemas, medo, desafio, expectativa, valorização, reconhecimento, ansiedade, insônia, menos tempo com meu marido e com a Fiona, trabalho acumulado em casa, mudança na rotina, minha mãe sobrecarregada e pedindo 'socorro'. Mas o saldo, por enquanto, é positivo!
Estou BEM feliz!
Os últimos dias foram agitados...
Mudanças no trabalho = mais responsabilidade, mais problemas, medo, desafio, expectativa, valorização, reconhecimento, ansiedade, insônia, menos tempo com meu marido e com a Fiona, trabalho acumulado em casa, mudança na rotina, minha mãe sobrecarregada e pedindo 'socorro'. Mas o saldo, por enquanto, é positivo!
Estou BEM feliz!
sábado, 18 de abril de 2009
Sentimentos diferentes, intitulados da mesma forma!
Agora é que me dei conta que são duas postagens com o mesmo título!
SAUDADE
Hoje estou indo prum lugar que tenho sentido muita saudade: casa dos meus avós! Faz algum tempo que não vou pra lá e tô precisando tanto...
Nesta última semana, por algumas vezes, cheguei a sentir o cheiro de lá! Coisa maluca, né?
Chegarei lá e serei recepcionada pela nega-maluca que a tia fez! ô delícia!
Lá tem cheiro de bosta de vaca, de pêlo de cavalo, tem o céu azução, aquele ventinho frio, muito pão caseiro com nata e mel, chimarrão e fogão a lenha! É disso que eu tô precisando pra hoje!
domingo, 12 de abril de 2009
Saudades!
Em datas especiais (como a Páscoa), esse sentimento fica ainda mais intenso!
Givas e Dani-cunhadex!
Amo vocês!
Saudade BIG!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Um morro e duas realidades.
Quanta contradição!
Um morro. Uma vista linda. Casas e mansões maravilhosas. Ninguém na rua. Luxo, carros, glamour, dinheiro, riqueza
Um morro. Uma vista linda. Casas empuleiradas, penduradas, despedaçadas. Crianças pela rua, pobreza, fome, drogas, desnutrição, esgoto a céu aberto, acesso pelos barrancos. Problemas sociais imensos.
Dois morros? Não. O mesmo morro!
Um morro. Uma vista linda. Casas e mansões maravilhosas. Ninguém na rua. Luxo, carros, glamour, dinheiro, riqueza
Um morro. Uma vista linda. Casas empuleiradas, penduradas, despedaçadas. Crianças pela rua, pobreza, fome, drogas, desnutrição, esgoto a céu aberto, acesso pelos barrancos. Problemas sociais imensos.
Dois morros? Não. O mesmo morro!
O silêncio que me faz bem...
Reconciliar-se é SEMPRE a melhor parte de um desentendimento! E dessa vez foi bem especial.
Aquele silêncio, no escuro, e as nossas mãos juntas. Simples assim! Simples mas ao mesmo tempo intenso! Senti uma coisa tão boa naquele momento...
Diferente daquele dia do "silêncio irritante"...
Sobre aquele dia, depois, conversando, ouvi a seguinte frase: "eu não falei nada, pq tinha medo de vc 'avançar'!"
Nossa, até eu fiquei com medo de mim! (risos)
Aquele silêncio, no escuro, e as nossas mãos juntas. Simples assim! Simples mas ao mesmo tempo intenso! Senti uma coisa tão boa naquele momento...
Diferente daquele dia do "silêncio irritante"...
Sobre aquele dia, depois, conversando, ouvi a seguinte frase: "eu não falei nada, pq tinha medo de vc 'avançar'!"
Nossa, até eu fiquei com medo de mim! (risos)
sábado, 4 de abril de 2009
ô silêncio irritante!
Pior de tudo não é ficar de mal humor, chateado, irritado! Pior de tudo é o SILÊNCIO alheio! É a segunda vez na mesma semana que isso acontece: percebe que estou p. da vida mas se faz de desentendido, de sonso!
Sabe aquele pensamento: "vou deixar quieto até ela 'amansar'? "
Mas ao contrário do que se pensa eu fico com muito mais raiva, muito mais irritada, muito mais chateada e muito menos MANSA!!
Custa CONVERSAR?
Custa RECONHECER?
Custa PEDIR DESCULPAS?
Ah, eu é que não vou ceder!
Sabe aquele pensamento: "vou deixar quieto até ela 'amansar'? "
Mas ao contrário do que se pensa eu fico com muito mais raiva, muito mais irritada, muito mais chateada e muito menos MANSA!!
Custa CONVERSAR?
Custa RECONHECER?
Custa PEDIR DESCULPAS?
Ah, eu é que não vou ceder!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Quem é que mudou?
Antes parecia tão certo, tão real, tão sincero, tão saudável, tão prazeroso e me fazia tão bem...
Não que eu não sinta falta (eu sinto bastante), mas hoje é TÃO diferente!
Trilhar caminhos diferentes, pensar diferente, sentir diferente, agir diferente é MUITO bom. Acho que o problema não foi esse. Também não foi a distância. Acho até que a distância foi apenas uma consequência.
Mas hoje o que eu sinto é que há apenas um lado certo, um posicionamento correto...
Percebo uma certa 'desqualificação' no que o outro diz...
Percebo uma certa tendência a falar somente de si e a não ouvir (mesmo) o que o outro diz...
Parece que algo mudou, alguém mudou. Ser como era antes é impossível, mas há uma discrepância entre o que era e o que é. Talvez entre o que eu sentia o que eu percebo hoje. Hoje a relação está diferente...se é que ainda há relação! Amizade para mim sempre foi troca! Em todos os sentidos.
É isso, hoje não há mais troca.
É lamentável, mas sinto isso e não é de hoje.
Não que eu não sinta falta (eu sinto bastante), mas hoje é TÃO diferente!
Trilhar caminhos diferentes, pensar diferente, sentir diferente, agir diferente é MUITO bom. Acho que o problema não foi esse. Também não foi a distância. Acho até que a distância foi apenas uma consequência.
Mas hoje o que eu sinto é que há apenas um lado certo, um posicionamento correto...
Percebo uma certa 'desqualificação' no que o outro diz...
Percebo uma certa tendência a falar somente de si e a não ouvir (mesmo) o que o outro diz...
Parece que algo mudou, alguém mudou. Ser como era antes é impossível, mas há uma discrepância entre o que era e o que é. Talvez entre o que eu sentia o que eu percebo hoje. Hoje a relação está diferente...se é que ainda há relação! Amizade para mim sempre foi troca! Em todos os sentidos.
É isso, hoje não há mais troca.
É lamentável, mas sinto isso e não é de hoje.
sábado, 21 de março de 2009
Ninguém merece!
Sou daquelas pessoas que funcionam muito melhor a noite. De manhã demoroooo a acordar!
Então, fiquei a semana inteira querendo que o sábado chegasse logo pra poder dormir um pouquinho mais!
E hoje, às 07:00hs da MADRUGADA acordo com o adorável barulho de uma roçadeira!
Definitivamente, NINGUÉM MERECE!!!
terça-feira, 17 de março de 2009
A carência da Fiona...
Gente, tô "pagando a língua" (é assim a expressão, né?)!
Eu sempre criticava os cachorros (na verdade, os donos) frescos! Aqueles que fazem boquinha pra comer, fazem drama, são dependentes dos donos! Acho que por isso não sou muito fã de cachorros pequenos e peludos!
Mas vcs acreditam que a Fiona tem tido uns surtos de carência?!?!
Faz umas duas semanas que ela têm recusado ração...já trocamos várias vezes e nada! A gente coloca a ração e ela faz aquela cara de nojo e vira o rosto!!!!
E o que mais me surpreende é que ela NUNCA recusava nada! Ela SEMPRE foi muito gulosa! Comia tudo-e-mais-um-pouco!!!!!!! Incluindo chinelos, pedras, potes, madeiras, pinos dos pneus dos carros, pó de cal! Sim, tudo isso ela comia!
E nós acreditando que o que estava acontecendo era que ela tinha enjoado da ração!
Mas hoje comprovei que não é nada disso! É CARÊNCIA!!!!!!!!!!!!
Os surtos de frescura iniciaram exatamente na semana em que meu marido e eu começamos a trabalhar o dia todo!!!!!!!!!!!
Hoje ela não comeu nada de ração pela manhã e ao meio-dia minha mãe deu um pouco de comida (de gente) e ela comeu (mas sem ser gulosa como antes)...
Quando cheguei em casa, fiquei brincando uns 15 minutos com ela...
Peguei um pouco de ração na mão e depois de obedecer aos comandos: senta, dá a pata e deita, a danadinha comeu a ração que estava na minha mão!!!!
Puxei o pote dela pra perto de mim e ela comeu TUDO!!!!!
É, definitivamente, eu tenho uma cachorra dependente e carente!!!!
segunda-feira, 16 de março de 2009
Todos os dias quando acordo
Todos os dias quando acordo, penso:
- Hoje quero chegar em casa e não ir pra frente do computador, e também quero dormir cedo!
Mas quem diz que eu lembro disso no final do dia?!
Lembrar, lembrar...eu até lembro...mas parece que aquela preguiça, aquele cansaço, aquela vontade de dormir mais, que parecia tão forte de manhã, acabou dando lugar ao imperativo: trabalhe, faça, produza!
Hoje, em especial, estou bem cansada! Sentindo minhas costas, na região da nuca, bastante tensa!
Trabalhar o dia todo com Saúde Mental não têm sido fácil, proporciona uma exaustão imensa que reflete no meu corpo (nas costas) e também a noite, no bruxismo, que aumenta de forma absurda!
E por hoje é isso...
Ah, quando comecei a escrever esse texto me lembrei imediatamente de "Tempo Perdido", até pq iniciei de forma igual:
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
- Hoje quero chegar em casa e não ir pra frente do computador, e também quero dormir cedo!
Mas quem diz que eu lembro disso no final do dia?!
Lembrar, lembrar...eu até lembro...mas parece que aquela preguiça, aquele cansaço, aquela vontade de dormir mais, que parecia tão forte de manhã, acabou dando lugar ao imperativo: trabalhe, faça, produza!
Hoje, em especial, estou bem cansada! Sentindo minhas costas, na região da nuca, bastante tensa!
Trabalhar o dia todo com Saúde Mental não têm sido fácil, proporciona uma exaustão imensa que reflete no meu corpo (nas costas) e também a noite, no bruxismo, que aumenta de forma absurda!
E por hoje é isso...
Ah, quando comecei a escrever esse texto me lembrei imediatamente de "Tempo Perdido", até pq iniciei de forma igual:
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
quarta-feira, 11 de março de 2009
Não entendo...
Nos últimos dias tenho me perguntado se este blog tem algum objetivo, se ‘pretende’ alguma coisa...
Mas ainda não encontrei resposta!
Não consegui definir sobre o que exatamente quero falar aqui;
Não sei se terá algum tema específico que atravesse todos os post’s;
Se falarei daquilo que der na telha...
Não sei estou escrevendo pra mim ou se é pra alguém ler!
Me assusto quando me dou conta que desconhecidos lêem este blog...
Mas também não divulguei pros conhecidos (com excessão de uma pessoa!)
As demais pessoas eu conheço, mas não conheço pessoalmente! (ô confusão!)
Optei, nesse momento, por deixar o blog com possibilidade de ser acessado por todos, mas não sei por quanto tempo me sentirei a vontade em escrever assim...
O que eu sei é que escrever aqui tem me feito muito bem!
Penso que aqui têm sido um espaço onde eu posso falar de banalidades, de dificuldades, de viagens filosóficas, do dia-a-dia, das conquistas, frustrações, anseios! Enfim, de muita coisa, mas sem muita preocupação com “o que vão pensar se eu disser isso?”
Fico no conflito entre a vontade/necessidade de falar/escrever e o zelo por uma certa privacidade!
Quanta coisa contraditória, né?! Realmente há coisas que são difíceis de entender e muito mais difíceis de explicar!
E isso me fez lembrar uma frase que gosto muito, da Clarice Lispector:
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo".
Mas ainda não encontrei resposta!
Não consegui definir sobre o que exatamente quero falar aqui;
Não sei se terá algum tema específico que atravesse todos os post’s;
Se falarei daquilo que der na telha...
Não sei estou escrevendo pra mim ou se é pra alguém ler!
Me assusto quando me dou conta que desconhecidos lêem este blog...
Mas também não divulguei pros conhecidos (com excessão de uma pessoa!)
As demais pessoas eu conheço, mas não conheço pessoalmente! (ô confusão!)
Optei, nesse momento, por deixar o blog com possibilidade de ser acessado por todos, mas não sei por quanto tempo me sentirei a vontade em escrever assim...
O que eu sei é que escrever aqui tem me feito muito bem!
Penso que aqui têm sido um espaço onde eu posso falar de banalidades, de dificuldades, de viagens filosóficas, do dia-a-dia, das conquistas, frustrações, anseios! Enfim, de muita coisa, mas sem muita preocupação com “o que vão pensar se eu disser isso?”
Fico no conflito entre a vontade/necessidade de falar/escrever e o zelo por uma certa privacidade!
Quanta coisa contraditória, né?! Realmente há coisas que são difíceis de entender e muito mais difíceis de explicar!
E isso me fez lembrar uma frase que gosto muito, da Clarice Lispector:
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo".
E hoje é isso...estou entendendo que tem coisas que eu não entendo!
Essa imagem demonstra um pouco desse "não entender"! Fiquei muito impressionada com as imagens que vi nessa viagem que fiz pra região dos Cânions -RS!
É magnífico poder olhar praquilo e se dar conta do que a natureza foi (e é) capaz!
domingo, 8 de março de 2009
Luta social ou apelo capitalista?
DIA INTERNACIONAL DA MULHER...Uma data com uma história interessante, mas que poucos conhecem...
Uma data que pra muitos é só mais um momento para presentear e/ou gastar...
Alguns grupos resgatam a importância política e social dessa data, mas ainda em menor expressão do que o apelo capitalista para ‘compre, compre, compre’...
Aqui em casa houve manifestação de carinho bem importante e especial...
Essa música (apesar de eu usá-la para pegar no pé do meu marido!) traduz um pouco de como manifestamos nosso carinho um ao outro:
“Sabe, já faz tempo
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito
Saudade, já não sei se é
A palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito
Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração”.
(Versos Simples - Chimarruts)
(Versos Simples - Chimarruts)
Parabéns a todas nós, mulheres...
quarta-feira, 4 de março de 2009
Maquiagem
Sempre achei esse negócio de maquiagem um troço meio sem graça e desnecessário. Até achava bonito nos outros, mas nunca me interessei...Em várias ocasiões me maquiaram, mas eu só conseguia sair de casa depois de jogar muita água na cara...sempre tinha a impressão de que exageraram...
Em função do meu trabalho e principalmente por conversas em rodinhas de amigas e/ou comunidades, o assunto começou a chamar minha atenção.
Comecei a perceber que eu realmente não entendia nadica de nada e que o negócio era complexo mesmo!
Aprendi que Blush ainda existe e não é mais aquele bastão rosa que eu vivia roubando da penteadeira da minha mãe pra passar nas bochechas das bonecas; vi que o lápis que eu usei durante anos não era tão bom quanto eu imaginava (meu padrão de lápis-bom mudou!); aprendi também que existe técnica (que por sua vez, exige treino) para esfumaçar o olho. Ainda percebi que existem produtos caríssimos e que eu espero nunca ter coragem de comprar (risos!).
Atualmente até presto atenção nas maquiagens de artistas e já não pulo mais as páginas de maquiagens dos catálogos e posso até dizer que o básico eu aprendi. É claro que precisei MUITO da ajuda da minha cunhada e de amigas que entendem-tudo-e-mais-um-pouco do assunto, precisei de muito passo-a-passo, de muitas noites de treino (era um tal de maquia-bate foto-limpa), de muito vídeo no youtube, mas o que importa é que hoje já consigo sair na rua com uma maquiagem feita por mim, sem me achar ridícula!
* Confesso que eu tinha até um certo preconceito com esse negócio de maquiagens. Achava um treco meio fútil. Em função disso, até demorei pra decidir se escrevia sobre isso aqui, ou não. Mas penso que escrever aqui é até uma forma de agradecer por todo o empenho de algumas amigas na campanha intitulada: "Jani, aprenda a se maquiar"!
Obrigada, meninas! Vcs são demais!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Sou assim, não sou assim.
Esse blog só pode estar querendo me testar, ver até onde eu resisto. É a TERCEIRA vez que tento postar o MESMO texto aqui!
Eu estava tentando falar sobre o quanto considero difícil responder à questão “quem sou eu”. Tanto pela dificuldade de colocar em palavras quanto pela constante mudança.
Gosto muito de Heráclito quando diz que “Nenhum homem pode banhar-se no mesmo rio. Nem o rio é o mesmo. Nem o homem é o mesmo”.
E é por isso que em todo momento que eu tentar me definir, terei uma resposta diferente. Terão dias que nem haverá resposta.
E querendo ou não, o próprio fato do blog me fazer escrever três vezes o mesmo texto prova isso: eu não consegui escrever três vezes o mesmo texto. Em cada tentativa ele saiu um pouquinho diferente. As palavras se modificaram. Seja pela intervenção do latido da Fiona, pelo telefone que chama, pelos barulhinhos do skipe ou msn. E também pelos próprios devaneios, é claro.
É por isso eu sou assim e eu não sou assim.
Eu estava tentando falar sobre o quanto considero difícil responder à questão “quem sou eu”. Tanto pela dificuldade de colocar em palavras quanto pela constante mudança.
Gosto muito de Heráclito quando diz que “Nenhum homem pode banhar-se no mesmo rio. Nem o rio é o mesmo. Nem o homem é o mesmo”.
E é por isso que em todo momento que eu tentar me definir, terei uma resposta diferente. Terão dias que nem haverá resposta.
E querendo ou não, o próprio fato do blog me fazer escrever três vezes o mesmo texto prova isso: eu não consegui escrever três vezes o mesmo texto. Em cada tentativa ele saiu um pouquinho diferente. As palavras se modificaram. Seja pela intervenção do latido da Fiona, pelo telefone que chama, pelos barulhinhos do skipe ou msn. E também pelos próprios devaneios, é claro.
É por isso eu sou assim e eu não sou assim.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Precisei ‘desmontar’ pra admitir que também sofro!
Como muitos de vocês já sabem, em novembro de 2008 minha cidade (e muitas outras de SC) foram atingidas por uma tragédia natural. Diferente de todas as outras enchentes, essa matou e devastou mais em função dos desmoronamentos.
Minha família e minha casa não foram atingidas diretamente.
Fiquei uma semana praticamente sem comunicação, uma semana sem água, 4 dias sem energia, uma semana sem conseguir sair do meu bairro (sem acesso à hospital, mercado, farmácia), tendo como único meio de transporte era o helicóptero.Meu pai adoeceu (por conta da situação, sua pressão subiu e tinha medo de um infarto), minha família sem notícias nossas, meu irmão e cunhada desesperados em SP, minha madrinha no hospital, centenas de pessoas em abrigos e eu aqui, firme e forte!
Me lembro que eu não admitia chorar no telefone com minha cunhada...ela chorava dai e eu aqui consolando ela...Eu só me permitia chorar com os ‘estranhos’ ou sozinha!
Quando vi as primeiras imagens na TV e na internet também não aguentei! Mas ainda me considerava bem!
Eu consegui ajudar pessoas, arrecadei doações, fiz ligações pro bairro inteiro (único meio de comunicação era um celular do meu pai), dei notícias de pessoas falecidas, subi morro pra tentar convencer as pessoas a ficarem em abrigos, fiz cesta básica, trabalhei muito...mas acho que essa semana tudo que estava acumulado veio à tona! Desmontei mesmo!
E agora (passados três meses) o que eu sinto é uma vontade de chorar e de escrever/falar sobre tudo que vivi!
Tenho visto e presenciado tanta coisa errada, tanto comentário infundado, tanta injustiça, tanta gente sendo usada, tanta gente lutando e não conseguindo nada, tanta gente sofrendo, tanta gente surtando, tanta briga política, tanta gente sem perspectiva, tanta gente perdida, tanta gente se perdendo...
E isso tem me sufocado, me angustiado, me frustrado!
Não é aquela mesma angústia que dói e sufoca no peito como os pacientes descrevem, mas é uma angústia, a MINHA angústia!
E falar aqui, modifica e diminui a mesma!
Minha família e minha casa não foram atingidas diretamente.
Fiquei uma semana praticamente sem comunicação, uma semana sem água, 4 dias sem energia, uma semana sem conseguir sair do meu bairro (sem acesso à hospital, mercado, farmácia), tendo como único meio de transporte era o helicóptero.Meu pai adoeceu (por conta da situação, sua pressão subiu e tinha medo de um infarto), minha família sem notícias nossas, meu irmão e cunhada desesperados em SP, minha madrinha no hospital, centenas de pessoas em abrigos e eu aqui, firme e forte!
Me lembro que eu não admitia chorar no telefone com minha cunhada...ela chorava dai e eu aqui consolando ela...Eu só me permitia chorar com os ‘estranhos’ ou sozinha!
Quando vi as primeiras imagens na TV e na internet também não aguentei! Mas ainda me considerava bem!
Eu consegui ajudar pessoas, arrecadei doações, fiz ligações pro bairro inteiro (único meio de comunicação era um celular do meu pai), dei notícias de pessoas falecidas, subi morro pra tentar convencer as pessoas a ficarem em abrigos, fiz cesta básica, trabalhei muito...mas acho que essa semana tudo que estava acumulado veio à tona! Desmontei mesmo!
E agora (passados três meses) o que eu sinto é uma vontade de chorar e de escrever/falar sobre tudo que vivi!
Tenho visto e presenciado tanta coisa errada, tanto comentário infundado, tanta injustiça, tanta gente sendo usada, tanta gente lutando e não conseguindo nada, tanta gente sofrendo, tanta gente surtando, tanta briga política, tanta gente sem perspectiva, tanta gente perdida, tanta gente se perdendo...
E isso tem me sufocado, me angustiado, me frustrado!
Não é aquela mesma angústia que dói e sufoca no peito como os pacientes descrevem, mas é uma angústia, a MINHA angústia!
E falar aqui, modifica e diminui a mesma!
*A imagem é de Salvador Dali, mas não sei o nome da Obra!
Como nomear aquilo que penso e sinto?
Essa semana senti uma vontade imensa de escrever!Considero o ato de escrever extremamente terapêutico...sempre foi assim. Na adolescência foram as agendas! E a-d-o-r-o “desenterrá-las” de vez em quando e dar risada das asneiras (na época eram questões existenciais!) que eu escrevia! Depois que comecei a namorar perdi o hábito de escrever em agenda...mas a cada desentendimento, a cada crise lá ia eu pro papel! Escrevia, escrevia e muitas vezes tudo ia parar no lixo! Depois foi a vez da crônica na época do casamento...escrevi muito sobre a nossa história e sobre tudo que o casamento representou pra mim (e quase todas as pessoas que lêem esse blog eu conheci por conta do casamento e do Orkut!)
Considero que o simples ato de (tentar) colocar em palavras tal sofrimento aliviava e permitia mudar minha forma de sentir, de pensar, de agir!
E nessa última semana, essa vontade tomou conta de mim! Escrevi e chorei muito, mas não o suficiente! E foi por isso que decidi criar este blog! Espero, sinceramente, que não seja uma vontade passageira...
E o que tá pegando agora é: que nome dar pra esse blog? Como encontrar uma única (ou poucas) palavra que dê conta de definir esse cantinho?
Vou acatar a sugestão da CaMis (http://margaridas-em-envelopes.blogspot.com/), de escrever, escrever, até O nome surgir!
Pra começar, acho que é isso...
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