domingo, 27 de setembro de 2009

Uma imagem, diversas representações...

Geralmente utilizo palavras, imagens e/ou fragmentos de músicas para expressar algum sentimento. Mas tem dias que o pensamento está acelerado, há contradição de sentimentos, intensidade nas emoções e grande dificuldade em encontrar formas de expressar tudo aquilo! E foi assim no último post.
A sensação de estar naquele lugar: sentada no meio-fio, com os pés na areia, arrepiada do frio, com o vento batendo em meu rosto e com o pensamento tentando se organizar, me fez bem. Mas encontrar palavras para expressar tais sentimentos foi tarefa impossível, naquele momento.
Posso até dizer que algumas músicas poderiam ter embalado aquele momento, mas mesmo assim, não dariam conta:

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
(Djavan)

“De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...”
(Renato Russo)

E o mais interessante é o quanto cada imagem representa 'coisas' diferentes em cada momento e para cada pessoa.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Com a cara enfiada nos livros,

Ontem eu fui 'ali' ser feliz, mas agora voltei pra minha rotina-chata-e-extremamente-necessária:

E será preciso contar muito com a sorte, pois a disciplina passa longe daqui.

domingo, 20 de setembro de 2009

O sentimento do momento,



Adorei essa imagem, mas não tenho como colocar os créditos pois não lembro mais onde a encontrei.

sábado, 19 de setembro de 2009

Ainda bem,


Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Nesse mundo de tantos anos
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Nosso encontro
Nós dois, esse amor.
Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor."
(Vanessa da Mata)
Essa é uma música que me emociona...e demonstra bem tudo que sinto pelo meu amor, pelo meu homem, pelo meu marido.

domingo, 13 de setembro de 2009

Avanços e Banalizações.

Há muito venho ensaiando nos meus pensamentos um texto sobre a forma como a loucura foi trabalhada nessa última novela global – Caminho das Índias. Houveram avanços significativos na forma de lidar com o universo da loucura, mas por outro lado, houve muita banalização do suicídio.

Quando se fala em tratamento para a loucura, o que lhe vem a mente?!
Algumas representações giram em torno de “Camisa de força, hospício/manicômio, lobotomia, choque elétrico, agressividade/periculosidade.” E em muitas das novelas globais foi isso que vimos mesmo. Quem não se lembra da Silvia, da novela Duas Caras, que surtou e foi para a solitária, com camisa de força, depois de ser pega por uns enfermeiros brutamontes?

Mas, finalmente, trataram esse tema de uma forma diferente. O que vimos até sexta-feira, foi uma clínica com uma lógica bem semelhante aos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, como prevê a Reforma Psiquiátrica. Claro que lá era privado e centralizado no poder médico, mas que foi um avanço, foi. Foi trabalhado a aceitação da loucura, o preconceito, a importância do tratamento, loucura e arte, loucura e trabalho, loucura e amor. Um belo trabalho e uma bela interpretação do Bruno Gagliasso. Aliás, ele inclusive tem um blog onde trabalha com o tema da loucura. Lá também podemos ter acesso a textos de usuários de serviços de saúde mental (
http://gagliassoblog.com/ , leiam, vale à pena!).
O seu olhar e o seu andar foram bem fiéis à realidade do surto. Embora eu tenha escutado diversas críticas, gostei muito do trabalho desse menino.

Sobre o suicídio, achei que um assunto importante como este, foi extremamente banalizado. A começar pelas indianas que, com a possibilidade de ter qualquer dificuldade/sofrimento, já ameaçavam se jogar no Rio Ganges. É claro que não conheço nada da cultura deles, mas mesmo assim, houve banalização.
E quando o Ademir (excelente ator também, mas infelizmente assisti poucas cenas dele) apresentou, já no final da novela, ideação e pensamentos suicidas? A mãe diz para ele esperar o jantar!? Como assim?! (Eu não vi a cena, mas me contaram.).
Ideação suicida é coisa séria. É manifestação de sofrimento.

Mas enfim, acho que o saldo dessa novela em relação à loucura ainda foi positivo. Ver as manifestações artísticas, o discurso da loucura sendo incorporado no discurso social foi muito legal.

SAUDAÇÕES ANTIMANICOMIAIS.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pessoas 'tortas' também conseguem!

Eu nunca tive muita habilidade manual...não sirvo nem para cortar seguindo uma linha riscada. Porém, assim como aconteceu com a maquiagem, aconteceu com o artesanato! Por conta do meu trabalho, me propus a aprender algumas coisas...e não é que consegui?!

Podem acreditar: EU QUE FIZ!

Já passaram por aqui...

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